quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Chegando em casa

Como eu disse antes, nasci em uma fazenda e meus pais me levaram para uma nova casa na cidade grande, o caminho de terra saindo da fazenda foi se transformando em asfalto, era tudo tão diferente e estranho , com um monte de prédios enormes, casas uma grudadinha na outra e achei também  que o céu tinha cores muito cinzas, mas eu estava gostando do meu primeiro passeio de carro.


Eu já tinha 3 meses de idade, tinha aprendido muitas coisas com minha mãe biológica, principalmente sobre higiene e não tomava mais leite, então me sentia confiante em ir embora para a cidade, levei comigo um pouco da minha comidinha e um paninho que eu costumava usar para dormir, como mudança.

Minha mãe me explicou que nós não podemos mudar de alimentação de repente, senão podemos passar muito mal e precisamos ir com calma para poder comer novas rações, entendi que elas precisam ser misturadas aos pouquinhos para que o nosso organismo se acostume até que possamos comer outro tipo.

Quando cheguei em casa pela primeira vez, meus pais me deixaram muito tranquilo para que eu ficasse feliz ali, me compraram uma caminha bem confortável, um cobertor porque era época de inverno, um bicho de pelúcia maior do que eu, colocaram um potinho com água à vontade e escolheram um lugar para fazer um banheiro só pra mim.

Dizem que nos primeiros dias não se pode deixar um filhote por muito tempo sozinho, porque ele se sente muito sozinho, então meus pais estavam sempre brincando comigo, me levando ao banheiro para que eu me lembrasse onde era e me fazendo dormir.

Saibam que quanto mais a gente dorme quando filhotes, mais nos desenvolvemos. Acho que enquanto dormimos são gerados uns tais hormônios do crescimento, então eu dormi bastante e continuo dormindo até hoje.


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